E a faculdade? E o emprego? E a realidade?

E chegamos a um ponto crítico, ponto esse que odeio… definitivamente.

2013 foi sem sobras de dúvidas o PIOR ANO DA MINHA VIDA, e nem dramatizo quando digo isso, até porque pra quem terminou o último trimestres de 2012 e começou o primeiro trimestre desse ano sem fazer nada não poderia ter sido diferente. Sem contar que no ano passado tinha pedido a segunda chamada da UERJ, não fiz a Específica e ainda tive média de 525 no ENEM… resumindo? Fiz pré pra nada! AAAH, e por falar em pré, por causa disso tudo acabei não indo pra faculdade.
E pensar que tudo isso começou em 2011, quando eu realmente poderia ter estudado no meu último ano na escola pra ter obtido um bom conceito no ENEM 2011… isso é claro se eu não tivesse perdido a prova!

2013… o ano em que me vi totalmente sem rumo, totalmente sem uma “utilidade”, sem qualquer esperança de uma “vida plena e repleta de realizações”, tudo porque me desfoquei completamente dos meus objetivos e acabei me perdendo no caminho!
Sem contar as minhas mal-sucedidas tentativas de passar no ENEM com certeza me induziriam a faculdade particular esse ano.

Mas cadê o dinheiro pra isso? Cadê o emprego? Nem preciso dizer que pra se conseguir um emprego nessa cidade você precisa ser parente de algum vereador, virar subordinado de um político corrupto, ou ter um acordo sexual com algum deles… o que não é nada honesto!
Só de pensar que existem pessoas roubando vagas de quem realmente precisa de um emprego pra pagar a faculdade e arrumar um jeito de sair dessa cidade meus nervos ficam a flor da pele, mas ficar choramingando aqui não vai mudar a situação, por isso eu resolvi correr atrás, digo, correr pro Rio pra ver se consigo algo por lá. Mas me respondam – ou não, sei lá, se tiver alguém ai… – Quem em sã consciência vai pagar 10 reais de passagem todo santo dia pra uma pessoa que mora à 48km do serviço? EXATAMENTE, NINGUÉM!

2014 tem que ser diferente, precisa ser diferente, porque eu posso ter acordado e enxergado muito tarde a realidade, mas acordei e agora nada nem ninguém vai me fazer dormir de novo, nada nem ninguém vai me tirar da jogada ou me derrubar, porque voltei a ser aquela pessoa convicta de antes!

E QUE VENHA NITERÓI, FACULDADE E A REALIDADE!

Limpezas, mudanças e responsabilidades

Por que é que no meio da madrugada é quando temos as melhores ideias, mas não podemos coloca-las inteiramente em prática?

Ok, tudo bem eu não sou definitivamente a melhor pessoa pra responder isso, mas quando se trata de ideias no meio da madrugada é comigo mesmo. Sério, só eu consigo quebrar um copo saído do quarto – isso acabou de acontecer –, inventar de arrumar a cozinha e acabar irritando minha mãe – isso não vai rolar agora porque tá frio, minha mãe tá de plantão, mas já aconteceu antes – e finalmente postar algo inútil no blog escutando “Oath” da Cher Lloyd antes de apagar arquivos também inúteis do meu notebook mais-do-que-fudido pra economizar espaço no HD.

E por falar em “limpeza” isso me fez lembrar que uma mudança nesse theme do blog não faria mal. Acho que já tô à 3 anos com esse theme… mudanças definitivamente são necessárias por aqui – mesmo sabendo que ninguém lê essa bosta. Enfim, eu vou dar um jeito nisso daqui a pouco, depois que eu terminar de fazer o que eu supostamente tenho que fazer… ou apenas estou “planejando” fazer.

Planejar… fazer… essas duas palavras juntas realmente não fazem parte do meu vocabulário, até porque eu não tenho tido nenhuma responsabilidade de “fazer” o que eu tenho “planejado” e isso é um sério problema, problema esse que eu venho enfrentado desde que terminei a escola. Acho que nunca foi tão difícil pra uma pessoa criar responsabilidade como tem sido pra mim, e olha que venho planejado isso desde que me conheço por gente. O que me fez mudar? O que me tornou esse mal exemplo de pessoa? O que me tornou essa pessoa preguiçosa e desinteressada pelas coisas?
Merda, mais e mais perguntas das quais eu não posso – bem que eu queria – responder. Já tô me tornando um ‘expert’ nessas coisas.

Mas vamos deixar isso pro próximo post, porque esse já tá ficando longo demais e eu não quero ficar falando sobre o quão fútil a minha vida tem sim, porque se já é um saco viver isso comigo mesmo, imagina conviver sabendo que estou compartilhando com todo mundo – que não é o caso aqui no blog, porque como eu disse lá em cima: “ninguém lê essa bosta”.

Yeah, I’m back baby \o/

Depois de quase, sei lá, um ano? Eu volteeeeei rsrs
E nem sei se isso é realmente um motivo pra comemoração, até porque nesses últimos meses a minha vida deu uma reviravolta e quase não consigo me reconhecer mais.
Finalmente cresci e aprendi a importância de ser eu mesmo… mesmo não sendo às vezes – ainda estou me acostumando. E por falar em se acostumar ainda tem o fato d’eu ainda estar desempregado, sem faculdade e morando nessa cidadela no meio do fim do mundo – ainda tenho esperanças de que até o fim do ano isso vai mudar, e que ano que vem Niterói já pode me receber de braços abertos.

Meus dilemas, meus problemas

Nunca havia percebido o quando o meu drama me afeta… de verdade.

Sou uma pessoa beeeeem dramática, e às vezes penso que o mundo é apenas sobre mim, eu mesmo e o tempo, o tempo em que tudo ira se resolver e um monte de drama surgir novamente... mas não é bem assim.

Essa semana, percebi que as coisas são bem mais diferentes do que eu achava, bem diferentes desse estereótipo que eu criei sobre a minha vida no meu mundo. Acabei esquecendo que existem pessoas que também passam por coisas na vida, coisas essas que podem realmente ter maior importância do que os meus dramas adolescente existencial. Pessoas com quem me importam e que precisam do meu apoio mais do que tudo, e não do meus dramas constante do quanto a minha vida tem sido uma merda e do quanto eu odeio as pessoas da minha cidade.

Percebi que é preciso mais do que ser ouvido, é preciso saber ouvir também, compartilhar dores e somar forças para superar os obstáculos da vida dos nossos entes queridos.
Estou me sentindo com um peso na consciência enorme, com uma obrigação de suporte, de apoio, de amor, de divisão.

Nem sempre a visão perfeita que fazemos da vida do nosso próximo é tão perfeita assim, porque afinal todos somos humanos, humanos que sofrem, perdem, amam e principalmente sofrem coisas difíceis na vida.

Quem sou eu…

Eu me pari prematura, antes de me formar em mim, meu útero me expulsou sem pele, eu sinto o mundo na carne, eu sou a ferida do ser, a fenda do é, o ego disforme. Me faço falta desde o principio e não tem príncipe que me salve de ausência, e nem princesa. Eu sou o homem deitado na rua abrigado num papelão escrito de sonhos, onde o asfalto é a noite sem estrela. Eu sou o filme que termina no meio, eu sou a história sem protagonista, eu sou a falta.

Não, eu não me visto bem

E acreditem, eu só fui perceber isso agora… na verdade, depois de hoje.

Então né, depois de ter ido com a Tamiris pro culto de páscoa desse domingo – a Suellen nos encontrou lá, afinal de contas ela não queria ir à pé pra igreja e preferiu pagar R$ 2,20 no ônibus –, para assistir a cantata em que a Laryssa ia se apresentar. Por falar nela, foi exatamente ai que percebi que não me visto bem.

Cansado… cansado de verdade

Mas esse meu cansaço não é só corporal, é também espiritual... meu estado de espirito chegou ao limite. Eu fiz o melhor que pude, dei o melhor de mim, mas as coisas não são tão simples quanto parece, quanto mais se tenta manter o foco, mais se perde. As coisas saíram de controle... eu saí de controle, me perdi.

Carnafinal

Sim, porque só depois de um dia antes do carnaval terminar oficialmente eu fui curtir.

Bom, eu parar pra pensar de verdade, não fez nenhuma diferença ter saído ou não pra curtir o carnaval esse ano. Os motivos? Bom, vou cita-los:

É verão, sei lá…

E começou o carnaval, e eu… bem, eu estou preso em Suruí até segunda ordem.
O carnaval nem começou oficialmente e eu já prevejo que vou ter que aturar Luana e Nahiara por mais dois dias. Tudo isso, porque a vaca da minha irmã – com quem eu não estava falando até ontem –, resolveu pegar essa virose doida… bem no carnaval. Enfim, tive que ficar aqui pra cuidar dela e só Deus sabe quando volto pra Guapi.

Vou lhes contar a história do Ítalo

Sei que você olha pra mim e pensa: "a escola deve ter sido fácil pra ele". Mas não foi, não foi fácil andar pelos corredores.
Eles tentavam me explodir, jogavam bolinhas de papel, canetas, giz, me batiam, me acertavam na cabeça e me chamavam de aberração.

Eu queria…

Eu queria ser um revolucionário, mas tenho preguiça e o senso de união no meu país é um pouco, digamos, impossível.