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domingo, 21 de abril de 2013

Meus dilemas, meus problemas

Nunca havia percebido o quando o meu drama me afeta… de verdade.

Sou uma pessoa beeeeem dramática, e às vezes penso que o mundo é apenas sobre mim, eu mesmo e o tempo, o tempo em que tudo ira se resolver e um monte de drama surgir novamente... mas não é bem assim.

Essa semana, percebi que as coisas são bem mais diferentes do que eu achava, bem diferentes desse estereótipo que eu criei sobre a minha vida no meu mundo. Acabei esquecendo que existem pessoas que também passam por coisas na vida, coisas essas que podem realmente ter maior importância do que os meus dramas adolescente existencial. Pessoas com quem me importam e que precisam do meu apoio mais do que tudo, e não do meus dramas constante do quanto a minha vida tem sido uma merda e do quanto eu odeio as pessoas da minha cidade.

Percebi que é preciso mais do que ser ouvido, é preciso saber ouvir também, compartilhar dores e somar forças para superar os obstáculos da vida dos nossos entes queridos.
Estou me sentindo com um peso na consciência enorme, com uma obrigação de suporte, de apoio, de amor, de divisão.

Nem sempre a visão perfeita que fazemos da vida do nosso próximo é tão perfeita assim, porque afinal todos somos humanos, humanos que sofrem, perdem, amam e principalmente sofrem coisas difíceis na vida.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Quem sou eu…


Eu me pari prematura, antes de me formar em mim, meu útero me expulsou sem pele, eu sinto o mundo na carne, eu sou a ferida do ser, a fenda do é, o ego disforme. Me faço falta desde o principio e não tem príncipe que me salve de ausência, e nem princesa. Eu sou o homem deitado na rua abrigado num papelão escrito de sonhos, onde o asfalto é a noite sem estrela. Eu sou o filme que termina no meio, eu sou a história sem protagonista, eu sou a falta.