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domingo, 13 de setembro de 2015

Mudança

E aí blogueiros, sou eu, o Garoto na Estrada.
Aconteceu uma coisa incrível. Minha mãe está na fossa... de novo pra variar.
Parece que agora ela sismou de ir todo final de semana para casa da minha avó, e se isso não é estar na fossa, sinceramente não sei o que é. Primeiro por ser Suruí e segundo porque isso pode resultar no remember com meu pai. Já imaginaram essa possibilidade? Isso seria definitivamente uma tragédia.
Nunca falei do meu pai aqui, mas acreditem, não é algo que valha a pena comentar.

O pior nem é isso, é que toda essa questão de ir muito pra casa da minha avó, depois da morte do meu avô, pode fazer com que nosso próximo destino seja Suruí. Odeio ter que pensar naquele lugar como um possível local pra mudança. Realmente não tem como sair de Guapimirim pr'aquele fim de mundo, ainda mais morando com meu pai.

Ainda não falei aqui, mas em poucos meses vamos nos mudar, não sei pra onde, tudo é muito incerto ainda e nem sei porque essa ideia de mudança surgiu.
Espero sinceramente que os próximos capítulos dessa história super emocionante não me levem a um suicídio causado por desgosto.

Continuem lendo meu diário sobre a vida de um jovem cigano. Estarei aqui, o mesmo de sempre, e quem sabe futuramente em um CEP diferente.


The Real Thing - Sara Overall ♪

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

CCBB, Livro e Chuva


Uma pequena observação sobre esse, que foi, o pior dia da minha vida.


O que poderia ser possivelmente pior do que em apenas um dia perder um livro, não conseguir ir ao último dia de uma exposição super importante e lidar com o fato do mundo estar desabando em águas por toda cidade? Eu lhes respondo meus caros, NADA. Nada poderia ser pior que isso.



Vamos começar pelo fato de eu ter tido um surto por não conseguir encontrar meu livro, depois de ter enfrentado a difícil decisão de que livro deveria começar depois que terminei Mathilda Savitch - caso sobre qual vou lhes contar em outro post, porque esse livro apareceu na minha vida no momento certo e na hora em que mais precisava. E quando finalmente consegui decidir que iria começar "O Exorcista", não consegui encontrar ele na estante. (oi?)
Isso mesmo, meu livro havia DESAPARECIDO. Surtei e comecei a procurar a casa INTEIRA, e não consegui achar. Dai comecei a pensar que poderia estar na casa do meu pai, e foi quando lembrei que NUNCA tinha levado esse livro pra lá.



Mas ai vocês devem estar pensando "ah, mas pra que tanto drama? Ninguém surta por um livro!".
Errado!
Eu surto!
Ainda mais quando esse livro é uma edição especial de 40 anos do mesmo, ter sido um presente e ter sido um dos livros mais caros que já tive até hoje. E o que doía mais no momento em que eu achava que tinha perdido meu livro, era o fato de NUNCA ter se quer lido.

Ai foi quando veio a surpresa e descobri que minha irmã - falei do meu relacionamento com ela no post anterior, atualize-se e siga em frente - tinha pego meu livro e esquecido na casa do "amado" namorado dela. Esquecido meu livro numa casa cercada por fumantes. Uma casa em que meu livro, com cheiro de novo e que eu nunca tinha lido, seria totalmente consumido pelo fedor do cigarro. Foi ai que surtei mais ainda. Primeiro pelo fato de ela não ter me pedido e segundo por ela ter emprestado meu livro pro namorado dela - ela realmente acha que eu sou idiota e cai na historinha dela de que ela "pegou emprestado pra ler e sem querer esqueceu na casa dele". Porra nenhuma.

Mas essa nem se quer foi a gota "d'água" do dia.
Um temporal horrendo inundou como um dilúvio TODO O RIO DE JANEIRO, o que atrapalhou todo o meu plano de ir assistir o último dia da exposição "Picasso e a Modernidade Espanhola" no CCBB, que tinha seu último dia HOJE.
Isso mesmo, HOJE era o último dia.

Tudo bem que a expo começou em Junho e ia até hoje. Vocês com certeza devem estar pensando "por que ele não foi antes?".

Pois bem, lembram-se quando eu estava num inferno chamado Contax? Então, esse mesmo inferno, junto com a vida corrida na faculdade e a difícil condição de ter que enfrentar diariamente o trânsito caótico de Guapimirim até Niterói foram um dos principais motivos pr'eu não ter conseguido ir assistir a expo. Ou seja: O PIOR DIA DA MINHA VIDA.

Terminei meu dia em casa, dormindo e vindo blogar um pouco. Que dor no coração.

PS: #BetterLover com certeza melhorou meu dia, porque essa música é maravilhosa e a Foxes sabe como me surpreender.

Irmãos! Irmãos?

Existe uma linha tênue quando se trata de laços sanguíneos que definem ou não o grau de parentesco com sua família.


E comigo não seria diferente.
Como todos que possuí rede social devem saber, no dia 05 desse mês foi dia dos irmãos. Mas o que pouca gente sabe é que nesses últimos meses tenho enfrentado sérios problemas com a minha. Nosso relacionamento não é mais o mesmo e sinto que a cada dia que passa ele fica mais longe de ser.

Acho que quanto mais amadurecemos, acabamos percebendo que isso é um processo natural da vida, criado estrategicamente pra te ensinar a crescer e a viver sozinho, longe da sua família pra poder trilhar o seu caminho e seguir seu rumo. Mas nunca pensei que meu relacionamento com a minha irmã chegaria ao ponto de a cada minuto termos uma discussão por nada. Tudo bem que temos nossas diferença, mas não precisa disso.

O ponto auge de tudo isso foi quando - se preparem porque não contei isso pra ninguém. Na verdade só uma pessoa sabe, a Ingrid - tivemos uma briga e minha mãe me expulsou de casa. Sim senhores, minha amada mãe me expulsou de casa. Fiquei quase 3 meses fora de e só voltei porque minha mãe implorou quando viu a merda que tinha feito.
Tinha jurado pra mim mesmo que NUNCA iria perdoar a minha mãe, muito menos minha irmã. Mas como todos sabem, sou otário e acabo dando segundas chances a todos que me magoam profundamente.

Bastou isso acontecer, pra minha relação com a minha irmã nunca mais ser a mesma. Sério, sempre adorei ela, afinal de contas temos praticamente a mesma idade e passamos pelos piores momentos de nossas vidas junto, mas acho que nem isso foi o suficiente pra impedir que todo esse amor de irmandade acabasse. Sinceramente não faria diferença nenhuma se eu ficasse 1 ano inteiro sem falar com ela. Mesmo depois que desse 1 ano nos encontrássemos.
Relacionamentos são estabelecidos à base de confiança e a confiança é como um vidro, uma vez que quebrada nunca mais será a mesma.