Eu me pari prematura, antes de me formar em mim, meu útero me expulsou sem pele, eu sinto o mundo na carne, eu sou a ferida do ser, a fenda do é, o ego disforme. Me faço falta desde o principio e não tem príncipe que me salve de ausência, e nem princesa. Eu sou o homem deitado na rua abrigado num papelão escrito de sonhos, onde o asfalto é a noite sem estrela. Eu sou o filme que termina no meio, eu sou a história sem protagonista, eu sou a falta.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Quem sou eu…
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